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20 de janeiro de 2024

GOVERNANÇA CORPORATIVA-Empresas familiares.

FUNDAMENTOS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA E SUA IMPORTÂNCIA NO SUCESSO DAS SUCESSÕES EMPRESARIAIS:

A Governança Corporativa no Brasil, hoje é dimensionada e aplicada, mais para empresas de médio porte e grande porte, uma vez que a maioria das empresas no Brasil, 85% são de Micro e Pequeno Porte. De acordo com o SEBRAE, e se for incluído os MEI- Micro Empreendedor Individual, esse número chega a 96,3%. 99,9% das empresas no Brasil, começaram como familiares. Alguns números: Micros e Pequenas Empresas geram quase 30% do PIB 52% dos empregos com carteira assinada 40% dos salários pagos 8,9 milhões de micro e pequenas empresas

Sim, mas onde eu quero chegar com esses números de empresas, que não tem Conselhos de Administração ou Conselhos Consultivos? Na verdade, tem sim. Seu Conselho Consultivo são os Consultores do SEBRAE, que são pagos por essa autarquia pública, para apoiar inicialmente as pequenas e médias empresas, mas que hoje apoiam a micros e pequenas empresas. Cada Consultor do SEBRAE, pode atuar em até 3 áreas distintas, como Contabilidade e Finanças, Marketing e Tecnologia da Informação, do total de 15 áreas disponíveis. Esses empresários sabem da importância da Governança Corporativa, mas não tem como fazer acontecer em suas pequenas empresas, pagando com seus próprios recursos, por um Conselho Consultivo independente e mais eficiente. Toda empresa familiar nasce ou nasceu pequena, como McDonald´s, Coca-Cola, Shell, Esso, Carrier, General Eletric, Ford, Wall Mart, AMBEV, Natura, Microsoft, Disney, Google, Dell, Apple e outras milhares de sucesso, hoje com ações em Bolsa de Valores. Conforme a empresa vai crescendo, mais impessoal vai ficando e mais especializada nos negócios, necessitando contratar profissionais de marketing, contabilidade, recursos humanos, tecnologia da informação, finanças, produção e até mesmo auditores independentes, e mesmo assim, acaba precisando manter um Conselho Consultivo que consiga olhar todo o universo da empresa como um todo, respeitando os colaboradores em suas especialidades, sendo um Conselheiro Consultivo de médias e grandes empresas, um especialista genérico de várias áreas da Administração e da Tecnologia da Informação. Hoje tudo é mais fácil com o ERP- Enterprise Resourcing Planning, um software de gestão integrada, com todas as informações numa única plataforma. Ainda não temos inteligência artificial, ou melhor, autonomia das máquinas. Máquinas não tem cognição e todas as decisões usam 99% de cognição. Com certeza estamos caminhando para a autonomia das máquinas, tendo o Google na fase mais adiantada, com um processador orgânico. Entender uma empresa familiar, ter empatia com a sua cultura, seus valores e sua missão, desde a sua fundação, fazem a grande diferença para aqueles que querem ser Conselheiros de Administração ou Conselheiros Consultivos. O maior problema de uma empresa familiar hoje, é a sucessão se ela quiser continuar familiar, mesmo de capital aberto. A sucessão empresarial hoje, é um dos grandes nichos de atuação de Conselheiros Consultivos, pois sua continuidade e perenidade vai depender da forma como vai agir um Conselheiro. São muitas empresas familiares, que não preparam sua descendência para assumir a empresa, e quando o fundador precisa se afastar da empresa, descobre que não preparou sucessores na família, e nem sempre os que estão na empresa são capazes. Gosto de citar o exemplo do antigo Grupo Pão de Açúcar, do empresário Abílio Diniz. Não conseguiu formar sucessores a sua altura.

Somados a esse cabedal de empresas familiares, temos ainda 15% de empresas de médio e grande porte, que precisam de Conselheiros Consultivos, também na sucessão. Dados apontam para um nicho de mais de 70 mil empresas. Aversão a mudanças de paradigmas de Empresas Familiares: Empresas familiares, através de seus fundadores / gestores, demonstram aversão e contrariedade à implantação de Conselhos Consultivos ou Consultores Externos, o que pode ser explicado da seguinte forma: 1-ARROGÂNCIA e SOBERBA: Normalmente não reconhecem a importância de um Conselho Consultivo ou Consultoria para suas empresas, quando fundadores/gestores de empresas familiares costumam argumentar que são eles quem entendem da empresa. Muitos Consultores apenas com base acadêmica, pioram a situação, ao usar terminologias e teorias acadêmicas, sem noção da prática empresarial. Não há empatia por não ser empresário ou oportunidade de prática empresarial. 2-CUSTO ELEVADO: Esse a princípio é o grande problema. A maioria dos empresários, não veem benefícios, mas apenas custos adicionais a sua apertada estrutura de pessoal, somado ao fato de que os fundamentos da Governança Corporativa, não é anunciada na mídia, e nem o empresário tem tempo de se informar ou aprender do que seja. 3- DESCONFIANÇA: Um empresário ou Diretoria vê com desconfiança a presença de Conselheiro Consultivo que é externo a organização. Todos o olham como auditor externo e não como colaborador eficaz. RESUMO: Não há dúvida alguma, que os Conselheiros Consultivos, são a grande solução para qualquer empresa, que tem como objetivo se manter no mercado com sustentabilidade, compliance, ética e solidez, contando com a expertise de um profissional que reúne todas as qualidade e capacidades com eficiência e eficácia, nas mais diferentes épocas da empresa. Certamente, muito +breve com a autonomia das máquinas, teremos uma Governança Corporativa automatizada e monitorada por um Conselheiro Consultivo. A IBM já dispõe por exemplo, do Watson jurídico, um software de Inteligência Artificial voltado para questões jurídicas. Literalmente um Advogado virtual, que defende clientes em vários processos da área civil e criminal. Já dispõe de versão na área médica e da educação superior. No Brasil, a Ser Educacional – UNINASSAU, UNIVERITAS e outras do grupo, comprou uma versão para Educação Superior em 2017, tendo batizado de SOFIA-Software de Inteligência Artificial.

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